Meu dia em Amalfi

Informações Práticas:

Hospedagem: Hotel La Meridiana – Via Bernardino Rota 1 – 80067 Sorrento. No post Minhas hospedagens na Itália, comentei sobre todos os hotéis que fiquei no país, com informações e dicas.

Quanto gastei no dia? 64,65 Euros (34,50 Euros com a diária do Hotel – diária de 69 Euros, dividida por dois viajantes; 7,20 Euros com o bilhete de ônibus; 22,95 Euros na cidade, com refeições, lembranças, etc)

Nota turística (de 0 a 10):  10 😉

Para saber sobre a cidade, veja o meu post: Informações e atrações de Amalfi

Depois de uma manhã incrivelmente agradável e com imagens exuberantes em Positano (Meu dia em Positano), peguei o ônibus da SITA e fui para Amalfi. Durante o percurso, um medo aterrorizante: o motorista andava muito rápido por ruas estreitas. Ao olhar pela janela não era possível enxergar o meio-fio, somente a visão de um penhasco imenso. Para não ficar aflito, tentei não olhar para baixo, algo quase impossível. E não é exagero: ele corria muito mesmo!

Devido à velocidade, o ônibus balançava e algumas bagagens caíram. Em minha análise, imaginei que somente o meu motorista estava atrasado ou algo parecido. Ledo engano! Todos os veículos – carros e ônibus – corriam de uma forma absurda. Quando o ônibus parou e coloquei o pé no chão, fiquei extremamente aliviado. Uma turista japonesa foi reclamar com o motorista devido à velocidade. Ele continuou olhando para frente, fingindo que não escutava absolutamente nada.

Após a tensão passar, comecei a conhecer a cidade. Amalfi (Informações e Atrações de Amalfi) é uma Positano mais cosmopolita, com uma estrutura maior e um ar mais urbano. Há diversas lojas, com variadas opções de restaurantes e o trânsito um pouco caótico. Na praça da cidade, aproveitei para almoçar, pois os locais possuíam preços mais convidativos que Positano. Apesar da elegância e requinte do restaurante, a conta não foi alta: um prato saboroso de frango com batatas por 9 euros e uma salada mista por 4 euros. Como o calor estava muito forte, ao invés de vinho, pedi uma água com gás por 2,50 euros.

Em Amalfi entrei no mar pela primeira vez. Não consegui resistir ao azul hipnótico das águas. Confesso que o calor ajudou um pouco na decisão. A temperatura da água era morna e você consegue ver seus pés e as pedras no fundo. Uma delícia! Ao sair, fui direto para o Duomo di Sant’Andrea, do século 9, um dos locais mais visitados da cidade. Com influências árabes, bizantinas, normandas e barrocas, possui uma escadaria com mais de 60 degraus.

Subindo as ruelas paralelas ao Duomo, encontrei uma confeitaria com doces caseiros. A senhora que atendia realizava todas as funções do local: os quitutes, atendia os clientes, limpava as mesas e cobrava, sem perder o charme. Nesse local, comi um dos melhores bolos de chocolate que já provei e, como não estava com muitos clientes, aproveitei para conversar sobre a minha viagem com a simpática senhora.

Amalfi é uma cidade que vale a visita, mas se você está em dúvida entre ela e Positano, escolha a segunda. Ao voltar para Sorrento, a mesma “corrida de fórmula um”. Sendo final de tarde, as ruas estavam muito movimentadas. O motorista berrava incansavelmente para deixarem ele passar. Por pouco ele não bateu em dois carros. Um dos motoristas desceu e… bem, foi um bate-boca daqueles. Ao chegar no hotel, descansei por alguns minutos antes de começar a arrumar as malas. O dia seguinte seria o último do meu roteiro e a quantidade de lembranças, roupas novas, pequenos vidros de azeite e limoncello, perfumes, etc, era grande. Sem mensurar a infinita “bagagem mental” adquirida até aquele momento…